Em português, irmã Cordon deixa conselhos e um dever de casa para as moças
Me tornei membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias quando tinha 12 anos. Conheci os missionários por causa de um cartão da amizade e pouco tempo depois senti que ser membro da Igreja era a coisa certa a fazer.
Grande parte desse sentimento (que agora eu entendo que veio do Espírito Santo) veio por causa dos missionários, mas sinto que a outra parte se deve totalmente à Organização das Moças.
Lembro até hoje das minhas primeiras líderes das Moças e como elas me apresentaram o progresso pessoal, me ensinaram a fazer um diário e me apoiaram durante os primeiros meses depois do meu batismo. Aquelas mulheres fizeram uma grande diferença em minha vida e me influenciaram profundamente a seguir o exemplo do Salvador.
Esse padrão continuou até eu completar 18 anos e sair da organização. Lembro que elas eram o meu exemplo em todas as coisas, tipo o exemplo de como dar uma boa aula, um exemplo de como ser uma boa mãe, um exemplo de como ser divertida, um exemplo de fé em Jesus Cristo e um exemplo de ser responsável.
Acho que é por isso que amo tanto a Organização das Moças!
Hoje em dia eu sirvo como conselheira na mesma organização que me ajudou tanto, então as Moças continuam sendo uma parte muito importante da minha vida! Então, imaginem a minha cara quando soube que teria a oportunidade de conversar com a Presidente Geral das Moças, a Irmã Bonnie H. Cordon. Foi um misto de pânico, felicidade e gratidão. (Você pode assistir essa conversa no fim desse artigo.)
Eu nunca tinha tido a oportunidade de falar com alguém da liderança geral da Igreja, e acho que por admirarmos e respeitarmos tanto nossos queridos líderes, ficamos um pouco nervosos perto deles.
Queria dizer que não fiquei nervosa, mas daí estaria mentindo. Mas também queria dizer que senti como se estivesse falando com uma amiga de muitos anos, alguém que ama a Organização das Moças e as moças assim como eu.
Durante essa conversa de apenas alguns minutos, pude aprender muitas coisas e também estabelecer novas metas. Talvez o que mais me marcou foi o seu desafio para todas as moças estudarem seu discurso na conferência geral de outubro de 2020, para entender o novo tema das moças e guardar seu significado no coração.
Comecei meus estudos e gostaria de compartilhar 3 coisas que eu aprendi até agora.
Podemos abençoar as pessoas por meio de nossos talentos
Esse ponto não está exatamente ligado ao tema das moças, mas está relacionado com o início do discurso da Irmã Cordon. Com frequência, escuto pessoas dizendo que não têm talentos, que não conseguem servir por não fazer nada especial. Mas pude entender e sentir que por sermos filhas amadas de Pais Celestiais, herdamos algumas de suas características divinas, o que inclui talentos. Precisamos agir para descobrir esses talentos e podemos começar por coisas pequenas, como conversar e sorrir.
Sempre podemos servir aos que estão ao nosso redor. Podemos compartilhar nossos talentos com essas pessoas ou até mesmo começar a desenvolver um novo talento para abençoá-las.
Sou uma filha amada de pais celestiais
Quando penso que sou uma filha amada, automaticamente penso em meus pais terrenos. Eles me apoiaram e me ajudaram em muitos momentos de minha vida. Quando eu disse que ia estudar engenharia, quando eu disse que ia desistir do curso, quando eu disse que eu ia para a missão, e em muitos outros. Meu pai e minha mãe, do jeitinho deles, me amam muito e querem o meu bem.
E se meus pais terrenos são assim, imagina meus pais celestiais, que são perfeitos. Eles me amam e me conhecem há milhares de anos. Eles confiam em mim e me ajudam todos os dias.
Com uma natureza divina e um destino eterno
Se tivermos essa frase em nosso coração, com certeza tomaremos melhores decisões. Saber de nosso potencial divino como mulheres e também ter o conhecimento de que a vida aqui na Terra não é o fim, me inspiram a decidir o que é melhor para mim dentro de um ponto de vista eterno.
Construímos nosso caminho rumo à vida eterna enquanto estamos vivendo na mortalidade e fazemos isso por meio de nossas escolhas diárias: estudar as escrituras ou ficar mais um pouquinho no Instagram? Fazer oração em família ou assistir mais um vídeo engraçado no YouTube? Conversar com alguém querido ou ver mais um episódio de Friends?
Não estou dizendo que essas coisas são erradas, mas que são coisas que não podem ser prioridades. É como o Presidente Monson um dia nos disse que “decisões determinam destinos”.
Ainda não terminei meu estudo do discurso da Irmã Cordon, mas incentivo todas as moças (e as que já foram moças também) a aceitar esse desafio e ver a mudança em seus corações!
Quem topa?
Organizamos um grupo no WhatsApp para estudarmos juntas o novo tema das moças. O grupo ficará ativo até o final do ano de 2020 e tem o objetivo de compartilhar o que aprendemos em nosso estudo do tema e de edificar umas às outras. Quem quiser participar, deixe seu comentário com suas informações e entraremos em contato (não se preocupe, não divulgaremos suas informações).
Discurso da Irmã Cordon está aqui.
Assista à conversa com a irmã Cordon em português:
Escrito por Marie Sunaga Jacques
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